vuelvo al sur


Vuelvo Al Sur
Vuelvo al Sur,
como se vuelve siempre al amor,
vuelvo a vos,
con mi deseo, con mi temor.
Llevo el Sur,
como un destino del corazon,
soy del Sur,
como los aires del bandoneon.
Sueño el Sur,
inmensa luna, cielo al reves,
busco el Sur,
el tiempo abierto, y su despues.
Quiero al Sur,
su buena gente, su dignidad,
siento el Sur,
como tu cuerpo en la intimidad.
Te quiero Sur,
Sur, te quiero.
Vuelvo al Sur,
como se vuelve siempre al amor,
vuelvo a vos,
con mi deseo, con mi temor.
Quiero al Sur,
su buena gente, su dignidad,
siento el Sur,
como tu cuerpo en la intimidad.
Vuelvo al Sur,
llevo el Sur,
te quiero Sur,
te quiero Sur…

não ouvi dizer – estive lá

os ornatos violeta tocaram tudo num concerto com 3 ou 4 encores de 3 ou 4 músicas. não sei os nomes dos integrantes todos da banda. gosto disso. parece-me que é a minha forma de gostar de ornatos. nada de grandes detalhes. gosto muito do disco o monstro precisa de amigos, isso também é certo. para mim é o que tem a categoria maior. muito inventivo e único.

foi uma noite de festa, onde tudo aconteceu – vale muito a pena ler a blitz, que conta até este momento, tão especial:

(…) os Ornatos chamaram a palco não uma estrelita do momento, não um convidado ilustre, mas um “cavalheiro” que, na plateia, pedia com um singelo cartaz para tocar com a banda a canção “Deixa Morrer”. O seu desejo foi cumprido (para estupefação do próprio João, um sorriso do tamanho do mundo com uma t-shirt dos Beatles vestida) e a canção, uma das mais belas de Monstro, seguiu com dedicatória especial para a sortuda Beatriz (…)

e eles não tocaram fim da canção por último. sorte que não estava um casino. sem saber que estava no alinhamento eu achava que era com ela que terminariam o concerto.

portanto, ou muito me engano, ou não foi o fim da canção.

parisienne walkways

não sou muito fan de gary moore. conheço still got the blues e pouco mais. mas hoje,   não sei porque, deu vontade de ouvir os bendings dele. calhou ouvir parisienne walkways. e pronto, soube pelo youtube que ele já não está entre nós desde 6 de fevereiro de 2011.

keane campo pequeno 20-10-2012


não gosto de tudo de keane. mas gosto muito de this is the last time. acho que busco neles aquela primeira impressão que tive ao ouvi-la. adoro a linha melódica e harmónica, basicamente. só prestei atenção na letra durante o concerto, eu acho. o conceito de keane é interessante. quatro gajos e três instrumentos: piano, baixo e bateria. às vezes há uma guitarra.

pizza bufala

sábado foi acordar tarde e ir para a gulbenkian depois do almoço para celebrar a nostalgia. foi bom e simpático. as prendas não vieram e estão à minha espera em porto alegre. às 17h foi o concerto/manif na praça de espanha. estava muito composto – também de apaziguamentos e amizades – que se reconciliam, surpreendentes, inesperadas. foi mesmo bom. e depois ainda a noite me concedeu um acabar tudo em pizza no meio daquele laguinho que desafia o tejo, às barbas do padrão dos descobrimentos.

graveola na fábrica do braço de prata

já é quinta e ainda ontem era domingo. semana exigente, corrida. mas quero ir lá para o fim de semana. sexta no braço de prata os graveola e os lixo polifônico deram um concerto que não foi nada por aí além dos clichets. som rasgado numa world music que acrescenta não sei bem o que. meus problemas talvez. foi bom de ouvir e tal, nada mais. a sala era grande, árida e a sua planura (isso existe?) não deixava ver muito. sombras na parede, de um guitarrista. o efeito até era bacana. havia minis. havia boa disposição. isso sim.

e gana e chama

hoje foi um dia importante. de definições. enquanto a coligação governamental afunda-se, há projetos que se renovam e que crescem. há o nome, há nomes, há nome. comemos spaghetti à bolonhesa e falamos. bebemos vinho terras d’el rei. e o gato andava por ali com uma coleira para não alargar o fungo. vamos ver como vai ser. nada é fácil. mas agora há uma cereja no bolo e é mesmo mais ou menos assim, em sentido positivo. eu estou como quero. para mim foi ótimo ter percebido – e isso foi na sexta, vendo graveola e o lixo polifônico – que era assim que ia ser. é bom ver a força da novidade e até as portas que abre uma certa esperança inocente. isso eu já não teria para oferecer – e é o que falta.